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Mídia Esporte Entrevista: Nivaldo de Cillo

Por Otto Rezende
Administrador e editor do Mídia Esporte
Hoje trouxe especialmente para vocês uma entrevista muito especial. Dessa vez o entrevistado é o excelente jornalista esportivo da Band, Nivaldo de Cillo. Eu o agradeço por ceder a entrevista. E foi tão atencioso quanto Vitor Sergio Rodrigues e Eduardo Costa, e espero que os outros sejam tão atenciosos como você, apesar de um pocuo de demora, mas é por causa do trabalho que deixou praticamente sem tempo. Espero que vocês gostem do bate-papo, que é o presente de 2º mês de vida do Mídia Esporte, que já consolidou o seu público em pouco tempo.
Mídia Esporte: Pra começar, nos dê um balanço da sua trajetória como jornalista esportivo. Por quais veículos de comunicação você passou até chegar na Band?
NIVALDO DE CILLO: ESTOU NESSA PROFISSÃO DESDE 1988. SÃO, PORTANTO, 21 ANOS DE ATIVIDADES JORNALISTICAS. EMBORA, NEM SEMPRE TENHA FEITO APENAS JORNALISMO ESPORTIVO, A MAIOR PARTE DA VIDA FOI `NESSA ÁREA´.
COMECEI NA TV GLOBO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS. EM SEGUIDA, ACEITEI UM CONVITE PARA TRABALHAR NO SBT - EM ALAGOAS. TERMINADA A ´MISSÃO NORDESTE`VOLTEI PARA SÃO PAULO. TRABALHEI, ENTÃO, NA TV CULTURA ATÉ CHEGAR À BAND.


ME: Você teve uma boa passagem em uma emissora afiliada da TV Globo, participando ativamente da sua implantação no interior paulista. Essa experiência foi fundamental para a sua carreira?

NC: NA TV GLOBO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS COMECEI A MINHA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL. FOI ONDE CONSEGUI EMBASAMENTO PARA TODO O TRABALHO QUE HOJE CONSIGO DESENVOLVER. LÁ, COMECEI COMO ASSISTENTE DE PRODUÇÃO. NA VERDADE, TIRAR CÓPIAS DE SCRIPT (NA ÉPOCA, O SISTEMA NÃO ERA INFORMATIZADO), TAMBÉM ERA MINHA RESPONSABILIDADE APAGARAS FITAS BRUTAS PARA NOVAS GRAVAÇÕES, ENFIM.EM SEGUIDA, TIVE A OPORTUNIDADE DE TRABALHAR NA PRODUÇÃO, ATENDENDO TELEFONEMAS, LIGANDO PARA MARCAR PAUTAS, ETC E TAL.


SEMPRE APAIXONADO PELA ÁREA ESPORTIVA, APROXIMEI-ME DE UM GRANDE MESTRE. CLEBER MACHADO ERA EDITOR DE ESPORTES NA GLOBO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, MAS COM `PRAZO DE VALIDADE`PARA SEGUIR PARA A GLOBO SÃO PAULO. ELE TINHA INTERESSE EM PREPARAR ALGUÉM PARA ASSUMIR A SUA FUNÇÃO E EU TINHA MUITO INTERESSE EM SEGUIR POR ESSE CAMINHO. NA VERDADE, PASSEI A EXERCER A FUNÇÃO DE REPÓRTER. MAS A AFINIDADE FAZIA COM QUE AS MATÉRIAS ESPORTIVAS FOSSEM GUIADAS PARA QUE EU PUDESSE FAZER. E ASSIM TUDO COMEÇOU.


ME: O que foi que te fez ir trabalhar no Nordeste, no SBT de Alagoas, depois dessa passagem na Globo? Essa passagem também foi positiva?

NC: TIVE UM DIRETOR, NOS TEMPOS DE GLOBO (CARLOS KARNAS) QUE DIZIA O SEGUINTE. UM BOM JORNALISTA TEM PRAZO DE VALIDADE EM UMA DETERMINADA REGIÃO. SEGUNDO ELE, DEPOIS DE UM TEMPO, AS PAUTAS TORNAM-SE REPETITIVAS, AS HISTÓRIAS TAMBÉM E NADA - OU MUITO POUCO - O JORNALISTA CONSEGUE ACRESCENTAR NOS SEUS CONHECIMENTOS. FALAVA PARA INICIANTES, PARA GENTE DO INTERIOR.


NEM SEI SE ELE ESTAVA CERTO, OU NÃO. MAS AQUILO FICOU NA MINHA CABEÇA. DEPOIS DE OITO ANOS NA GLOBO DO VALE, TOMEI A DECISÃO DE MUDAR DE ÁREA. PEDI A CONTA NA TV GLOBO E, MIGREI PARA ASSESSORIA DE IMPRENSA, NA ÁREA ESPORTIVA, CLARO. UM DOS CLIENTES DA MINHA AGÊNCIA, UMA EMPRESA DE TURISMO, FEZ UM EVENTO EM PARCERIA COM O GOVERNO ALAGOANO. A IDÉIA ERA PROMOVER VÔOS FRETADOS DO INTERIOR PAULISTA PARA MACEIÓ. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS ERA UMA DAS CIDADES ENVOLVIDAS.


LÁ, NO COQUETEL DE LANÇAMENTO DO PROJETO, CONHECI O ASSESSOR DE IMPRENSA DO GOVERNO DE ALAGOAS. POR COINCIDÊNCIA, ELE TAMBÉM ERA DIRETOR DE JORNALISMO DA TV PAJUÇARA - NA ÉPOCA, AFILLIADA DO SBT EM ALAGOAS. FEITO CONTATO, FEITO O CONVITE, ACEITEI. ERA A TAL DA EXPERIÊNCIA EM OUTRAS REGIÕES. POR LÁ, CONHECI CULTURA DIFERENTE, PESSOAS DIFERENTES. FIZ AMIGOS E ACRESCENTEI, EM MUITO, BAGAGEM PARA MINHA CARREIRA. LÁ, COMO NA GLOBO, FIZ REPORTAGEM E TAMBÉM APRESENTAÇÃO DE TELFJORNAL. APRENDI, MUITO, NA TERRA DOS MARECHAIS.


ME: Depois disso tudo, a sua carreira começou a deslanchar na TV Cultura? Ela foi um fator importante para você chegar na TV Bandeirantes?

NC: TENHO UMA CARACTERÍSTICA DE TEXTO QUE AGRADAVA A DIREÇÃO DA TV CULTURA. ME CHAMARAM, LOGO NO PRIMEIRO CONTATO, DE UM CONTADOR DE HISTÓRIAS PERFIL QUE ELES PROCURAVAM PARA COBRIR UMA LICENÇA MATERNIDADE. ERA A VAGA DISPONÍVEL QUANDO, DURANTE MINHAS FÉRIAS EM ALAGOAS, FIQUEI SABENDO NESSA VISITA NA CAPITAL PAULISTA. EU ESTAVA QUERENDO VOLTAR PARA O ESTADO DE SÃO PAULO E AQUELE ERA UMA GRANDE OPORTUNIDADE. TIVE PROPOSTA PARA CONTINUAR EM ALAGOAS. MAS PROFISSIONALMENTE, ACHEI QUE ERA MOMENTO, DE NOVO, DE MUDAR. E ASSIM FOI FEITO, DEPOIS DE 7 ANOS POR LÁ.


NA TV CULTURA, O TAL CONTADOR DE HISTÓRIA GARANTIU SUA PRIMEIRA VIAGEM INTERNACIONAL. EM 2004, TIVE A MISSÃO DE ACOMPANHAR A SELEÇÃO BRASILEIRA DE FUTSAL EM TAIWAN, NUMA COPA DO MUNDO. A IDÉIA ERA GRAVAR UMA ESPÉCIE DE DOCUMENTÁRIO DE UMA HORA. IDÉIA, PORQUE ESTÁVAMOS INDO, DE VERDADE, PORQUE A CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTSAL `BANCOU`A VIAGEM PARA TODAS AS EMISSORAS DE TV QUE ESTIVESSEM INTERESSADAS. SÓ A TV CULTURA SE INTERESSOU. LÁ, O BRASIL FOI MUITO MAL. TERMINOU EM TERCEIRO LUGAR, A PIOR CLASSIFICAÇÃO DA HISTÓRIA. MAS DO MEU LADO, TUDO ÓTIMO. CONSEGUI MOSTRAR ALGUNS PROBLEMAS DE BASTIDORES E O DOCUMENTÁRIO GANHOU `PESO`. ERA O MEU CARTÃO DE VISITAS.EM 2005, UMA NOVA OPORTUNIDADE. ESSA, REALMENTE UM GRANDE DESAFIO. EM CERCA DE 40 DIAS, A MISSÃO ERA PRODUZIR 13 DOCUMENTÁRIOS SOBRE AS SEDES DA COPA DO MUNDO DA ALEMANHA. DOZE SEDES E UM DOCUMENTÁRIO GERAL SOBRE O NAZISMO. ENFIM. COM UMA EQUIPE BASTANTE INTEGRADA, CONSEGUIMOS CUMPRIR O DESAFIO.


FOI A `PORTA DE ENTRADA`PARA A TV BANDEIRANTES. A CULTURA NÃO FARIA A COPA 2006. MAS A BAND TINHA DIREITO DE TRANSMISSÃO, ATRAVÉS DO BANDSPORTS. QUEM FEZ O CONVITE FOI O DIRETOR DE ESPORTES DA BAND, CARLOS GOMES. MESMO AMIGO QUE FOI MEU CHEFE E UM DOS RESPONSÁVEIS PELA MINHA CONTRATAÇÃO NA TV CULTURA. O CONVITE FOI SIMPLES. `VOCÊ CONHECE A ALEMANHA COMO POUCOS JORNALISTAS DO BRASIL (A VIAGEM PROPICIOU VISITAR TODAS AS SEDES DA COPA) E, ACEITANDO A VINDA PARA A BAND, TEM GRANDE CHANCE DE IR PARA A COPA DO MUNDO`. ERA O INÍCIO DA MINHA CAMINHADA NA NOVA CASA.


ME:Você já trabalhou ou trabalha no rádio? Se for positiva, quais são as diferenças de trabalhar como repórter na tv e no rádio?

NC: QUANDO MENINO, FIZ ALGUMA COISA EM RÁDIOS DE CAMPINAS, ONDE NASCI. DEPOIS QUE `VIREI JORNALISTA`FIZ POUCAS COISAS. TRABALHEI, RECENTEMENTE, NA BANDNEWS FM. SIM, EXISTEM MUITAS DIFERENÇAS ENTRE OS VEÍCULOS. AS CARACTERÍSTICAS DE CADA UM, EXIGEM DIFERENTES MANEIRAS DE `ENCARAR` UMA REPORTAGEM. ACHO QUE EXISTEM PROFISSIONAIS QUE SÃO MELHORES EM UM TIPO DE VEÍCULO E FAZEM RAZOAVELMENTE BEM O OUTRO. É ASSIM MESMO, CADA UM NA SUA. ADORO TV, MAS TAMBÉM SOU APAIXONADO PELA MAGIA DO RÁDIO. COMO GOSTO DE `TRABALHAR` COM AS IMAGENS, SENTIRIA MUITA FALTA SE TRABALHASSE SÓ EM RÁDIO, ONDE O IMPROVISO É UMA GRANDE FERRAMENTA.


ME: Você hoje participa ativamente das transmissões da Band dentro e fora do Brasil, dentre eles Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Quais foram as melhores experiências que você passou nessas viagens?

NC: CADA VIAGEM TRAS SUA MAGIA. VOU USAR A VIAGEM MAIS RECENTE, ATÉ PARA CONTEXTUALIZAR NOSSA ENTREVISTA. COPA DAS CONFEDERAÇÕES, NA ÁFRICA DO SUL. ACHO QUE UM GRANDE MOMENTO, FOI A RECEPTIVIDADE DAS CRIANÇAS, NUM BAIRRO CARENTE DE BLOEMFONTEIN . A MISSÃO ERA FAZER UMA REPORTAGEM MOSTRANDO QUE O FUTEBOL É UM ESPORTE DOS NEGROS E O RUGBY, DOS BRANCOS. SIM, LÁ, O APARTHEID AINDA É LATENTE, EM QUE PESE A GRANDE ABERTURA PROPICIADA POR NELSON MANDELA. AS DIFERENÇAS AINDA SÃO GRANDES E, PARA MIM, FOI UM CHOQUE.


MAS VAMOS AO CENTRO DA NOSSA `CONVERSA`. NESSE BAIRRO, ENCONTRAMOS DEZENAS DE GAROTOS JOGANDO BOLA, NA RUA ESBURACADA. QUANDO REVELAMOS NOSSA NACIONALIDADE, FOMOS TRATADOS COMO `ESTRELAS. ABRAÇOS, MUITOS ABRAÇOS. GENTE QUE NUNCA VIU A GENTE, DEMONSTRANDO UM CARINHO QUE DAVA PARA VER NO OLHAR DE CADA UM. SE TIVER INTERESSE, COLOQUEI PARTE DO QUE VIVI ALI, NO MEU BLOG.


ME: Com certeza você deve ter passado por algumas experiências, digamos assim, curiosas. Você já falou das boas, agora nos fale das más ou curiosas.

NC: TRISTEZA E ALEGRIA CAMINHAM PRÓXIMAS. ISSO É NATURAL. O JORNALISMO É COMO A VIDA. PREFIRO LEMBRAR AS COISAS BOAS. VIVI ALGUMAS COISAS COMPLICADAS, NÃO HÁ DÚVIDA. ALIÁS, DEPOIS DE 20 ANOS, SERIA NATURAL TER ALUMAS LEMBRANÇAS DESAGRADÁVEIS. MAS GRAÇAS A DEUS, VIVI MUITO MAIS ALEGRIA QUE TRISTEZA. ENTÃO, DEIXE AS COISAS MÁS DE LADO.


CURIOSIDADE, TEM SIM. ANO PASSADO, SANTOS E PALMEIRAS JOGAVAM NA VILA BELMIRO. 47´40 DO PRIMEIRO TEMPO. O JUIZ, JOSÉ HENRIQUE DE CARVALHO, APITA, COM A BOLA NA INTERMEDIÁRIA. PARA MIM, FIM DA ETAPA INICIAL. QUE NADA. ELE HAVIA MARCADO IMPEDIMENTO. EU JÁ ESTAVA DENTRO DE CAMPO. QUANDO PERCEBI A GAFE, SAI DE COSTAS. E A TORCIDA, AH, VIROU COMO SE FOSSE UM GOL. FIQUEI TÃO VERMELHO QUE O ROSTO FERVEU.


ME: Como é a sua rotina diária de trabalho na Band? Quais são os dias mais trabalhosos para você?

NC: NÃO TEMOS SETORISTAS, COMO AS RÁDIOS, POR EXEMPLO. ENTÃO, SABEMOS AS NOVE DA NOITE DE UM DIA, A MISSÃO DO DIA SEGUINTE. SALVO QUANDO HÁ VIAGEM. AÍ, A PROGRAMAÇÃO É ANTECIPADA. OS DIAS MAIS TRABALHOSOS, HOJE, SÃO OS DOMINGOS. QUANDO VAMOS PARTICIPAR DE UMA TRANSMISSÃO DOMINICAL, SEJA NO ESTÁDIO QUE FOR, A MISSÃO É CHEGAR NO ESTÁDIO PERTO DE MEIO DIA E MEIA. AÍ, COMEÇAMOS A ENTRAR AO VIVO NO BAND ESPORTE CLUBE, DANDO INFORMAÇÕES PRÉ-JOGO. DEPOIS, COMEÇA A TRANSMISSÃO.


ACABADO O JOGO, TEMOS QUE GRAVAR ENTREVISTAS PARA AS MATÉRIAS QUE TEMOS QUE FECHAR, ALI NO CAMPO, PARA O DIA SEGUINTE. EM SEGUIDA, ENTRADAS AO VIVO NO TERCEIRO TEMPO, COM MILTON NEVES. ASSIM, DEIXAMOS O ESTÁDIO PERTO DE 9 DA NOITE. TAMBÉM DÁ TRABALHO O JOGO DO MEIO DE SEMANA, QUE COMEÇA DEZ DA NOITE. É QUASE UMA NOITE INTEIRA EM CLARO. PORQUE NÃO DÁ PARA DORMIR ANTES DE 4 DA MANHÃ.


ME: Eu sou flamenguista, e tenho uma grande curiosidade. Gostaria muito de saber se existe a rivalidade entre os profissionais da imprensa esportiva da SP e RJ. Por quê a imprensa paulista dá tanto enfoque no times de SP, principalmente nos programas que são exibidos em rede nacional? O que você acha sobre isso, já que você trabalha nesse meio?

NC: É A MESMA RECLAMAÇÃO DE FLAMENGUISTA, CRUZEIRENSE... É ASSIM DE NORTE A SUL. É SIMPLES A RAZÃO PELA QUAL AS EMISSORAS DE SÃO PAULO `VALORIZAM`MAIS O FUTEBOL PAULISTA. O IBOPE - QUE MEDE A AUDIÊNCIA DAS EMISSORAS DE TV - É CALCULADO NA CAPITAL PAULISTA. ACHO QUE NÃO FOI DIFICIL ENTENDER, NÉ !


NÃO CONCORDO COM O QUE ACONTECE, MAS SOU APENAS UMA PEÇA DE UMA ENGRENAGEM MUITO COMPLEXA E DE DIFICIL MUDANÇA. MAS ACHO QUE JÁ FOI PIOR E, COM O TEMPO, NOSSAS REIVINDICAÇÕES VÃO ECOAR NA CABEÇA DOS CHEFES.


ME: Agora vamos falar um pouco de futebol. Nos dê uma avaliação pessoal sobre os times paulistas. Alguns deles têm chances de conquistar mais um título do Brasileirão desse ano?

NC: ACHO QUE O PALMEIRAS TEM GRANDE CHANCE COM MURICY RAMALHO. NO MOMENTO DA ENTREVISTA, ESTAVA ACOMPANHANDO UM GRANDE JOGO DO PALMEIRAS CONTRA O ATLETICO MINEIRO. TEM JEITO DE CAMPEÃO ESSE TIME VERDE.


O SÃO PAULO TAMBÉM APARECE COMO UM BICHO-PAPÃO. É UM TIME DE CHEGADA. QUANDO ENGRENA, FICA DIFICIL PARAR.


O CORINTHIANS JÁ CUMPRIU SUA MISSÃO EM 2009. QUERIA A LIBERTADORES PARA O ANO DO CENTENÁRIO. AGORA, É ESPERAR.


O SANTOS ESTÁ EM REFORMULAÇÃO. VAI DAR TRABALHO, TALVEZ, ANO QUE VEM.


ME: Qual a sua opinião sobre a mudança no calandário do futebol brasileiro, que vai se adaptar ao do futebol europeu? Qual o lado bom e ruim desse negócio para os clubes, para o futebol brasileiro e para as emissoras de TV?

NC: EXISTEM BOAS PROPOSTAS. A ADAPTAÇÃO AO CALENDÁRIO DA EUROPA NÃO VAI DEIXAR NOSSOS CRAQUES IMUNES DE ASSÉDIO. MAS AO MENOS, VAI DEIXAR O TIME MENOS EXPOSTO À MUDANÇAS NO MEIO DO CAMPEONATO. QUANDO A JANELA ESTIVER ABERTA, O CAMPEONATO BRASILEIRO NÃO TERÁ COMEÇADO AINDA. QUANDO O CAMPEONATO COMEÇAR, O TORCEDOR PODERÁ `ESCALAR`SEU TIME, DO COMEÇO AO FIM DA COMPETIÇÃO. ALÉM DISSO, A ADEQUAÇÃO DE CALENDÁRIOS, PERMITIRÁ EXCURSÕES PARA O EXTERIOR, UMA BOA CHANCE DE FAZER CAIXA.


ME: Muito obrigado por essa entrevista e desejo para você que continue com esse trabalho excepcional na Band. E para encerrar, deixe uma mensagem para os leitores do Mídia Esporte que acompanham o seu trabalho.

NC: O TELESPECTADOR, O LEITOR, O INTERNAUTA, SÃO NOSSA RAZÃO DE EXISTIR. A MENSAGEM É SIMPLES. JORNALISTA ESPORTIVO TAMBÉM TEM UM TIME DE CORAÇÃO, MAS NUNCA REVELA. E, QUANTO MAIS TEMPO ELE CONSEGUE `ESCONDER`ISSO, MAIS IMPARCIAL ELE SERÁ MEDIANTE A OPINIÃO PÚBLICA.


TRABALHAMOS COM SENTIMENTO E TEMOS QUE NOS EXERCITAR, TODO DIA, PARA NÃO MAGOAR O TORCEDOR, SEJA ELE, ALVINEGRO, ALVIVERDE OU TRICOLOR. OBRIGADO E ABRAÇO À TODOS.

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2 comentários:

  1. Gostei da entrevista. Passa no meu blog e veja e comente a minha entrevista com Rafael Oliveira.> http://nyaesportes.zip.net

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