Mídia Esporte Entrevista: Thiago Fagnani
Por Otto RezendeAdministrador e editor do Mídia Esporte
O Mídia Esporte está completando três meses de vida e de muito sucesso, e de presente trago para vocês uma entrevista muito especial que fiz com uma das maiores promessas da imprensa esportiva brasileira. E escrevam: Vão ouvir falar muito desse cara! O entrevistado de hoje é o jornalista esportivo da Rede Vida, Thiago Fagnani. Ele trabalha nas transmissões esportivas da emissora nos fins de semana. Conheçam um pouco mais desse grande profissional.
Mídia Esporte: Para começar, nos dê um balanço da sua trajetória como jornalista esportivo. Por quais veículos de comunicação você passou até chegar na Rede Vida?
Thiago Fagnani: Na verdade, me formei no final de 2008. Antes disso, fui colaborador no site Fanáticos por Futebol e escrevia para o blog Jornalismo Esportivo. Realizei alguns trabalhos sobre esportes pela faculdade. Após o término dos estudos, já consegui este emprego na Rede Vida de Televisão.
ME: Quando e como você chegou à Rede Vida? Essa oportunidade que a emissora te ofereceu proporcionou um desenvolvimento profissional?
TF: Cheguei na Rede Vida graças ao meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que abordava a relação dos clubes empresa da segunda(ou quarta) divisão do Campeonato Paulista 2008 com seus respectivos grupos de interesse. E como a Rede Vida é o único canal que transmite este campeonato, meu grupo entrevistou o Paulo Júnior (repórter) e o Sr. João Monteiro Neto (diretor) para o noso documentário.
Thiago Fagnani: Na verdade, me formei no final de 2008. Antes disso, fui colaborador no site Fanáticos por Futebol e escrevia para o blog Jornalismo Esportivo. Realizei alguns trabalhos sobre esportes pela faculdade. Após o término dos estudos, já consegui este emprego na Rede Vida de Televisão.
ME: Quando e como você chegou à Rede Vida? Essa oportunidade que a emissora te ofereceu proporcionou um desenvolvimento profissional?
TF: Cheguei na Rede Vida graças ao meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que abordava a relação dos clubes empresa da segunda(ou quarta) divisão do Campeonato Paulista 2008 com seus respectivos grupos de interesse. E como a Rede Vida é o único canal que transmite este campeonato, meu grupo entrevistou o Paulo Júnior (repórter) e o Sr. João Monteiro Neto (diretor) para o noso documentário.
Com isso, surgiu o primeiro contato, e isso, sem dúvida, me proporcionou um enorme avanço profissional, pois, não conheço pessoas que acabaram de se formar no curso de jornalismo e, dois meses depois, começaram a trabalhar em um rede de televisão que é vista em todo o Brasil, ainda mais como repórter.
ME: Em quais profissionais da mídia esportiva da tv ou do rádio você tem como referência?
TF: Sempre fui fã do José Silvério, desde criança. Admiro muito também o Wanderlei Nogueira. E na TV, a equipe da ESPN Brasil é um show a parte: PVC, Trajano, Amigão, Calçade, Antero Greco... Gosto muito do Thiago Leifert e Tadeu Schimit da Globo, me identifico muito com eles. Estes, creio, são os principais, mas com certeza esqueci algum nome (risos).
ME: Como é a sua rotina profissional na Rede Vida? Você trabalha mais nos estúdios ou nas transmissões externas?
TF: Durante a semana, Paulo Júnior e eu fazemos matérias para os jornais diários da Rede Vida que são o JCTV (Jornal religioso) e o Jornal da Vida (com notícias do cotidiano). Portanto, fazemos matérias de economia, saúde, política, gastronomia, em suma, sobre tudo. E, aos finais de semana, fazemos as transmissões do futebol.
ME: Thiago, gostaria de saber o porque que você quis ser jornalista esportivo. Era esse o seu grande sonho profissional?
TF: Sempre fui um admirador de esportes, principalmente o futebol. Ser jornalista esportivo deixou de ser um sonho e se transformou em uma obsessão. Sempre senti que nasci para tal. Faço este trabalho com o maior prazer. E admito que toda essa admiração por esportes veio do meu pai, outro fanático por esportes e que me ensinou muita coisa. Amo o jornalismo! Faço matérias de todas as editorias com o mesmo afinco que faço as matérias esportivas, mas, o amor pelo esporte fala mais alto.
ME: Você trabalha todo fim de semana com os jogos que a Rede Vida transmite. A correria pelo interior de São Paulo te atrapalha um pouco?
TF: Olha, o fato de fazer viagens para trabalhar com futebol, torna tudo muito mais simples e prazeroso. Claro que, fisicamente, fico cansado. Às vezes, fazemos viagens de 4 ou 5 horas de duração de um jogo para o outro chegando nos locais de madrugada, poucas horas antes do início das partidas. Mas, como disse, como é feito com prazer, tudo fica muito tranqüilo.
ME: Qual foi o fato mais curioso ou bizarro que você já viu nos jogos, que aqui entre nós, tem alguns por aí que são piores que peladas de várzea (risos)?
TF: Alguns jogos, realmente, são duros de se assistir. Mas, muitos são bons de são interessantes, com estádio lotado e tudo mais! Poderia escrever um livro aqui sobre curiosidades que acontecem nestas partidas. Uma vez, em Barretos, na transmissão Barretos x CAL Bariri, fui entrevistar um jogador do Bariri, mas não sabia que ele era japonês e NÃO FALAVA NADA EM PORTUGUÊS! Pensei que ele tivesse apenas descendência nipônica! Até que foi engraçado, mas, um mico daqueles. E ao vivo!
ME: O que você faz para conseguir as melhores entrevistas com os jogodores em campo? As perguntas já são elaboradas ou tem um pouco de improviso na hora?
TF: Tudo depende do jogo. O grande segredo é você prestar atenção nas partidas e perguntar algo específico do que aconteceu. Mas, muitas perguntas são aquelas básicas do mundo do futebol. Porém, um bom trabalho de apuração antes das partidas e claro, com um pouco de experiência, proporciona boas perguntas e uma boa transmissão. E o improviso? Bom, ele sempre aparece.
ME: A Rede Vida transmite vários torneios da Federação Paulista de Futebol (FPF), inclusive a Copa São Paulo de Futebol Júnior, e ultimamente existe uma polêmica em torno dos direitos de transmissão. A emissora obtém esses direitos de graça junto à FPF? Se for afirmativo, por que ela quer oferecer algum direito de transmissão sem ganhar nada com isso?
TF: Com relação às questões financeiras, não me pronuncio porque simplesmente não sei como funciona, apenas sei que a TV não comercializa este horário em sua grade. Posso dizer também que a Rede Vida faz um belíssimo trabalho, divulgando o futebol do interior paulista. Tanto que somos muito bem recebidos nas cidades em que trabalhamos.
Na última semana, a rádio Jovem Pan de São Paulo nos elogiou. Flavio Prado, Wanderlei Nogueira e outros falaram que nosso trabalho é “maravilhoso”. Claro que alguns órgãos de imprensa nos criticam, porque é impossível agradar a todos. Creio até que existam estas críticas devido a desentendimentos com a FPF, e claro, com isso, acabam sobrando críticas para o nosso trabalho. Mas, o que realmente importa é o trabalho honesto e digno feito pela nossa equipe e a aceitação do público e, principalmente, dos clubes.
ME: Agora vamos falar um pouco de futebol. Nos dê uma análise pessoal dos times paulistas no Brasileirão. São Paulo e Palmeiras são os grandes favoritos?
TF: Sem dúvida, Palmeiras e São Paulo são favoritos. O Corinthians cresceu nestas últimas rodadas, mas, está montando um novo time, que precisa de um tempo para se acertar. E a falta de “responsabilidade”, por já estar classificado para a Libertadores irá contar um pouco, já que a cobrança será menor.
O São Paulo manteve a base dos últimos anos e, após a saída de Muricy, os jogadores decidiram jogar o que sabiam.
E no Palmeiras, MR, aos poucos, vai ajeitando a equipe. Disse que sem elenco, não se ganha Brasileiro e o diretoria está contratando jogadores para tal. O time vem com tudo, precisa manter a regularidade e não perder pontos bobos. Mas, o campeonato está aberto!
ME: O futebol feminino está em ascensão no Brasil, e inclusive a Rede Vida está transmitindo o Campeonato Paulista. Na sua opinião o futebol feminino, agora com Marta no Santos, vai ter o respeito e o incentivo que devia ter tido há décadas por parte da imprensa, dos clubes e até pela CBF?
TF: Ainda não! Este super time do Santos irá terminar daqui alguns meses, após o término da Libertadores feminina. Mas, o apoio cresceu. A CBF organiza a Copa do Brasil feminina, a FPF, o disputado Campeonato Paulista. O que pode ajudar é que, com certeza, as Sereias da Vila conquistarão a Libertadores, aí sim, a visibilidade do Futebol Feminino pode aumentar um pouco mais. Mas, infelizmente, este é um processo lento, muito lento, mas que está dando resultados.
ME: Agora deixe um recado para os leitores do Mídia Esporte que te acompanham na Rede Vida.
TF: Foi um grande prazer responder estas perguntas! Gostaria de pedir aos leitores do blog e aos telespectadores do futebol da Rede Vida que continuem nos assistindo e apoiando este trabalho. O futebol do interior paulista, e da grande São Paulo, está esquecido, e nós estamos aqui para divulgá-lo de maneira digna e correta. Queria também parabenizar o Otto pelo trabalho realizado neste blog. Os bastidores da mídia são muito interessantes e rendem muitas histórias! MUITO OBRIGADO PELO ESPAÇO!
ME: Em quais profissionais da mídia esportiva da tv ou do rádio você tem como referência?
TF: Sempre fui fã do José Silvério, desde criança. Admiro muito também o Wanderlei Nogueira. E na TV, a equipe da ESPN Brasil é um show a parte: PVC, Trajano, Amigão, Calçade, Antero Greco... Gosto muito do Thiago Leifert e Tadeu Schimit da Globo, me identifico muito com eles. Estes, creio, são os principais, mas com certeza esqueci algum nome (risos).
ME: Como é a sua rotina profissional na Rede Vida? Você trabalha mais nos estúdios ou nas transmissões externas?
TF: Durante a semana, Paulo Júnior e eu fazemos matérias para os jornais diários da Rede Vida que são o JCTV (Jornal religioso) e o Jornal da Vida (com notícias do cotidiano). Portanto, fazemos matérias de economia, saúde, política, gastronomia, em suma, sobre tudo. E, aos finais de semana, fazemos as transmissões do futebol.
ME: Thiago, gostaria de saber o porque que você quis ser jornalista esportivo. Era esse o seu grande sonho profissional?
TF: Sempre fui um admirador de esportes, principalmente o futebol. Ser jornalista esportivo deixou de ser um sonho e se transformou em uma obsessão. Sempre senti que nasci para tal. Faço este trabalho com o maior prazer. E admito que toda essa admiração por esportes veio do meu pai, outro fanático por esportes e que me ensinou muita coisa. Amo o jornalismo! Faço matérias de todas as editorias com o mesmo afinco que faço as matérias esportivas, mas, o amor pelo esporte fala mais alto.
ME: Você trabalha todo fim de semana com os jogos que a Rede Vida transmite. A correria pelo interior de São Paulo te atrapalha um pouco?
TF: Olha, o fato de fazer viagens para trabalhar com futebol, torna tudo muito mais simples e prazeroso. Claro que, fisicamente, fico cansado. Às vezes, fazemos viagens de 4 ou 5 horas de duração de um jogo para o outro chegando nos locais de madrugada, poucas horas antes do início das partidas. Mas, como disse, como é feito com prazer, tudo fica muito tranqüilo.
ME: Qual foi o fato mais curioso ou bizarro que você já viu nos jogos, que aqui entre nós, tem alguns por aí que são piores que peladas de várzea (risos)?
TF: Alguns jogos, realmente, são duros de se assistir. Mas, muitos são bons de são interessantes, com estádio lotado e tudo mais! Poderia escrever um livro aqui sobre curiosidades que acontecem nestas partidas. Uma vez, em Barretos, na transmissão Barretos x CAL Bariri, fui entrevistar um jogador do Bariri, mas não sabia que ele era japonês e NÃO FALAVA NADA EM PORTUGUÊS! Pensei que ele tivesse apenas descendência nipônica! Até que foi engraçado, mas, um mico daqueles. E ao vivo!
ME: O que você faz para conseguir as melhores entrevistas com os jogodores em campo? As perguntas já são elaboradas ou tem um pouco de improviso na hora?
TF: Tudo depende do jogo. O grande segredo é você prestar atenção nas partidas e perguntar algo específico do que aconteceu. Mas, muitas perguntas são aquelas básicas do mundo do futebol. Porém, um bom trabalho de apuração antes das partidas e claro, com um pouco de experiência, proporciona boas perguntas e uma boa transmissão. E o improviso? Bom, ele sempre aparece.
ME: A Rede Vida transmite vários torneios da Federação Paulista de Futebol (FPF), inclusive a Copa São Paulo de Futebol Júnior, e ultimamente existe uma polêmica em torno dos direitos de transmissão. A emissora obtém esses direitos de graça junto à FPF? Se for afirmativo, por que ela quer oferecer algum direito de transmissão sem ganhar nada com isso?
TF: Com relação às questões financeiras, não me pronuncio porque simplesmente não sei como funciona, apenas sei que a TV não comercializa este horário em sua grade. Posso dizer também que a Rede Vida faz um belíssimo trabalho, divulgando o futebol do interior paulista. Tanto que somos muito bem recebidos nas cidades em que trabalhamos.
Na última semana, a rádio Jovem Pan de São Paulo nos elogiou. Flavio Prado, Wanderlei Nogueira e outros falaram que nosso trabalho é “maravilhoso”. Claro que alguns órgãos de imprensa nos criticam, porque é impossível agradar a todos. Creio até que existam estas críticas devido a desentendimentos com a FPF, e claro, com isso, acabam sobrando críticas para o nosso trabalho. Mas, o que realmente importa é o trabalho honesto e digno feito pela nossa equipe e a aceitação do público e, principalmente, dos clubes.
ME: Agora vamos falar um pouco de futebol. Nos dê uma análise pessoal dos times paulistas no Brasileirão. São Paulo e Palmeiras são os grandes favoritos?
TF: Sem dúvida, Palmeiras e São Paulo são favoritos. O Corinthians cresceu nestas últimas rodadas, mas, está montando um novo time, que precisa de um tempo para se acertar. E a falta de “responsabilidade”, por já estar classificado para a Libertadores irá contar um pouco, já que a cobrança será menor.
O São Paulo manteve a base dos últimos anos e, após a saída de Muricy, os jogadores decidiram jogar o que sabiam.
E no Palmeiras, MR, aos poucos, vai ajeitando a equipe. Disse que sem elenco, não se ganha Brasileiro e o diretoria está contratando jogadores para tal. O time vem com tudo, precisa manter a regularidade e não perder pontos bobos. Mas, o campeonato está aberto!
ME: O futebol feminino está em ascensão no Brasil, e inclusive a Rede Vida está transmitindo o Campeonato Paulista. Na sua opinião o futebol feminino, agora com Marta no Santos, vai ter o respeito e o incentivo que devia ter tido há décadas por parte da imprensa, dos clubes e até pela CBF?
TF: Ainda não! Este super time do Santos irá terminar daqui alguns meses, após o término da Libertadores feminina. Mas, o apoio cresceu. A CBF organiza a Copa do Brasil feminina, a FPF, o disputado Campeonato Paulista. O que pode ajudar é que, com certeza, as Sereias da Vila conquistarão a Libertadores, aí sim, a visibilidade do Futebol Feminino pode aumentar um pouco mais. Mas, infelizmente, este é um processo lento, muito lento, mas que está dando resultados.
ME: Agora deixe um recado para os leitores do Mídia Esporte que te acompanham na Rede Vida.
TF: Foi um grande prazer responder estas perguntas! Gostaria de pedir aos leitores do blog e aos telespectadores do futebol da Rede Vida que continuem nos assistindo e apoiando este trabalho. O futebol do interior paulista, e da grande São Paulo, está esquecido, e nós estamos aqui para divulgá-lo de maneira digna e correta. Queria também parabenizar o Otto pelo trabalho realizado neste blog. Os bastidores da mídia são muito interessantes e rendem muitas histórias! MUITO OBRIGADO PELO ESPAÇO!
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Excelente entrevista, parabéns pelo belo trabalho!
ResponderExcluirAbraços.
Obrigado Davi.
ResponderExcluirEssa foi uma ótima entrevista e terá mais a vir por aí!
Ótima entrevista!
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
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