Presidente da CBV admite que Superliga de Vôlei é dependente da Globo
Autor: Otto Rezende
Fonte: Folha de São Paulo
O presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Ary Graça, cedeu entrevista à Folha de São Paulo, onde fez algumas declaraçõs sobre as condições da Rede Globo para manter a Superliga de Vôlei na emissora.
A polêmica decisão de promover a final da Superliga em uma partida única será mantida pela quarta temporada consecutiva, para atender os interesses da Globo. Isso gerou bastante queixa por parte de patrocinadores e das equipes participantes.
"A TV Globo por enquanto quer fazer um jogo só. Há uma perspectiva de conforme o desenrolar das coisas a gente possa fazer em dois jogos. (...) É melhor ter uma grande final em uma TV que vai transmitir para 40 milhões de pessoas do que ter várias decisões em uma TV que vai passar para um milhão de pessoas", diz Graça.
O dirigente ainda disse que os jogos das outras fases da Superliga tem pouca transmissão da TV aberta por causa da disputa com o futebol e a Fórmula 1. "A grade da TV aberta não pode abrir totalmente a não ser que tire um pouco do futebol ou da F-1. Hoje os índices que o vôlei está atingindo são iguais ou superiores ao da F-1. Mas a F-1 tem um histórico de tradição, então fica complicado".
Ary Graça ainda criticou a Band, por ter deixado de exibir o vôlei na década de 90, quando obtinha boa audiência. "Estrategicamente acho que foi um erro crasso que cometeram. Eles criaram um produto que deu certo. Os caras tiveram ouro em pó na mão e jogaram pela janela. Foi um erro estratégico. Se a Band quiser retomar isso, vai precisar fazer um investimento sério e de longo prazo", completa.
Resumindo tudo: Ary Graça quer que a Superliga prossiga do jeito que está na Rede Globo, e foi pragmático ao garantir que vale a pena atender a exigência da emissora, mesmo que isso seja visto com certo incômodo.
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Fonte: Folha de São Paulo
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| Ary Graça afirma que vale a pena atender exigências da Globo (foto: Mateus Bruxel) |
A polêmica decisão de promover a final da Superliga em uma partida única será mantida pela quarta temporada consecutiva, para atender os interesses da Globo. Isso gerou bastante queixa por parte de patrocinadores e das equipes participantes.
"A TV Globo por enquanto quer fazer um jogo só. Há uma perspectiva de conforme o desenrolar das coisas a gente possa fazer em dois jogos. (...) É melhor ter uma grande final em uma TV que vai transmitir para 40 milhões de pessoas do que ter várias decisões em uma TV que vai passar para um milhão de pessoas", diz Graça.
O dirigente ainda disse que os jogos das outras fases da Superliga tem pouca transmissão da TV aberta por causa da disputa com o futebol e a Fórmula 1. "A grade da TV aberta não pode abrir totalmente a não ser que tire um pouco do futebol ou da F-1. Hoje os índices que o vôlei está atingindo são iguais ou superiores ao da F-1. Mas a F-1 tem um histórico de tradição, então fica complicado".
Ary Graça ainda criticou a Band, por ter deixado de exibir o vôlei na década de 90, quando obtinha boa audiência. "Estrategicamente acho que foi um erro crasso que cometeram. Eles criaram um produto que deu certo. Os caras tiveram ouro em pó na mão e jogaram pela janela. Foi um erro estratégico. Se a Band quiser retomar isso, vai precisar fazer um investimento sério e de longo prazo", completa.
Resumindo tudo: Ary Graça quer que a Superliga prossiga do jeito que está na Rede Globo, e foi pragmático ao garantir que vale a pena atender a exigência da emissora, mesmo que isso seja visto com certo incômodo.
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