Rede Globo está sendo questionada por falta de critério em transmissões esportivas e de narrações nos estúdios
Autor: Otto Rezende
Fontes: Ooops! e Canal 1
Os colunistas Flávio Ricco e Ricardo Feltrin fizeram alguns questionamentos - para não dizer críticas - relacionadas às transmissões esportivas da Rede Globo, como a falta de critérios e de narrações off-tube, nos estúdios.
Veja na íntegra a matéria de Ricardo Feltrin, sobre as transmissões off-tube:
"O telespectador que ficar um pouco mais atento perceberá que, nas últimas partidas do Campeonato Brasileiro e provas da F-1, os principais locutores e comentaristas da Globo nem sempre estão nos estádios e/ou autódromos. Poucos telespectadores sabem, mas algumas narrações esportivas da Globo têm ocorrido a até milhares de quilômetros dos locais da transmissão de fato. A Globo diz que isso só ocorre em alguns casos específicos.
No último GP, em Suzuka, no Japão, Galvão Bueno abriu a transmissão como sempre, anunciando "direto de Suzuka para o Brasil... etc". Só que tanto a narração como os comentários de Reginaldo Leme eram feitos dos estúdios do Brooklin, São Paulo. A imagem, no entanto, era ao vivo direto do Japão.
O mesmo ocorreu na partida entre Atlético MG 2 x 1, em 6 de outubro, pelo Brasileirão. Embora Cléber Machado também tenha aberto a transmissão com o tradicional "direto do estádio de Sete Lagoas, Minas Gerais...", ele estava, na verdade, nos estúdios da Globo em São Paulo.
Mais uma vez, o sinal de vídeo era da cidade mineira, mas a transmissão e comentários eram feitos por profissionais que estavam vendo TV, assim como os telespectadores. Tanto que, segundos após o final do jogo, Cléber Machado já estava na bancada do "Jornal da Globo".
Por meio da Central Globo de Comunicação, a emissora respondeu o seguinte:
'Estamos sempre nas transmissões esportivas, com, pelo menos, uma equipe de reportagem no local do evento. E não é correta a afirmação de que a Globo não está mais enviando seus narradores. A opção da narração off tube acontece eventualmente, quando o local não apresenta todas as condições necessárias para a transmissão, devido a suas instalações, ou por questões logísticas. Do ponto de vista técnico, acaba sendo mais seguro. É importante ressaltar que o narrador nunca diz que está presente no estádio, em caso de narração off tube'."
Agora confira logo abaixo a matéria de Flávio Ricco também na íntegra:
"A falta de melhor critério nas transmissões esportivas continua revoltando muita gente. Guarani e Corinthians, realizado em Campinas, foi o jogo da televisão para o Estado São Paulo no último domingo. Todos os telespectadores daquela importante região do interior paulista, como absurda exceção, se viram obrigados a assistir Vasco e Atlético Goianiense. Foram muitos os protestos.
Telespectadores gaúchos, por sua vez, também foram vítimas da mesma coisa. Como o Inter atuou no dia anterior, e, no Olímpico jogaram Grêmio e Cruzeiro - quase 30 mil pessoas no estádio - , a partida transmitida para Porto Alegre foi Guarani e Corinthians. Nada a ver."
Sobre as transmissões off-tube, a Rede Globo está exagerando bastante nos últimos tempos, inclusive em transmissões do Campeonato Brasileiro, assim como a Band. É completamente diferente da narração feita in tubo, pois eles estão mais próximos dos jogadores e sentem a vibração das torcidas, o que segundo a Globo, é o que afasta os narradores e comentaristas dos estádios.
Tudo bem que quase todos os estádios brasileiros não oferecem boa estrutura para transmissão nas TVs e até nas rádios, onde os locutores e repórteres passam por perrengues, e às vezes nem ficam em cabines, ou quando tem, passam um calor terrível. Mas a emissora tem que vistoriar os locais dos jogos, e se não oferecerem segurança aos profissionais, tem que ser feita uma reforma no local para adaptar às condições mínimas.
E sobre o que Flávio Ricco citou na opção da Globo em não mostrar o clássico San-São, essa foi uma das únicas vezes que a emissora não transmitiu um clássico para os paulistanos na TV aberta. Agora acho que ele imagina como é no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte ou Porto Alegre, onde nehnum clássico foi mostrado na mesma praça. E acho que isso vai se tornar mais comum a partir de agora para São Paulo também.
O problema é que os estádios não lotam, e é por isso que a Globo não mostra jogos dos grandes clubes quando acontecem nas suas cidades de origem. Ainda mais há questões financeiras incluídas nisso. O PFC ganhou um número de assinantes importantes nos últimos dias devido ao clássico.
Em relação ao Brasileirão, muita coisa pode mudar nos próximos anos. A Globo pode ser multada em R$ 100 milhões por prática de cartel e a Record está de olho em qualquer deslize que a sua maior concorrente cometer. A esperança é a última que morre...
***
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Fontes: Ooops! e Canal 1
Ricardo Feltrin e Flávio Ricco fizeram alguns questionamentos sobre a Globo |
Veja na íntegra a matéria de Ricardo Feltrin, sobre as transmissões off-tube:
"O telespectador que ficar um pouco mais atento perceberá que, nas últimas partidas do Campeonato Brasileiro e provas da F-1, os principais locutores e comentaristas da Globo nem sempre estão nos estádios e/ou autódromos. Poucos telespectadores sabem, mas algumas narrações esportivas da Globo têm ocorrido a até milhares de quilômetros dos locais da transmissão de fato. A Globo diz que isso só ocorre em alguns casos específicos.
No último GP, em Suzuka, no Japão, Galvão Bueno abriu a transmissão como sempre, anunciando "direto de Suzuka para o Brasil... etc". Só que tanto a narração como os comentários de Reginaldo Leme eram feitos dos estúdios do Brooklin, São Paulo. A imagem, no entanto, era ao vivo direto do Japão.
O mesmo ocorreu na partida entre Atlético MG 2 x 1, em 6 de outubro, pelo Brasileirão. Embora Cléber Machado também tenha aberto a transmissão com o tradicional "direto do estádio de Sete Lagoas, Minas Gerais...", ele estava, na verdade, nos estúdios da Globo em São Paulo.
Mais uma vez, o sinal de vídeo era da cidade mineira, mas a transmissão e comentários eram feitos por profissionais que estavam vendo TV, assim como os telespectadores. Tanto que, segundos após o final do jogo, Cléber Machado já estava na bancada do "Jornal da Globo".
Por meio da Central Globo de Comunicação, a emissora respondeu o seguinte:
'Estamos sempre nas transmissões esportivas, com, pelo menos, uma equipe de reportagem no local do evento. E não é correta a afirmação de que a Globo não está mais enviando seus narradores. A opção da narração off tube acontece eventualmente, quando o local não apresenta todas as condições necessárias para a transmissão, devido a suas instalações, ou por questões logísticas. Do ponto de vista técnico, acaba sendo mais seguro. É importante ressaltar que o narrador nunca diz que está presente no estádio, em caso de narração off tube'."
Agora confira logo abaixo a matéria de Flávio Ricco também na íntegra:
"A falta de melhor critério nas transmissões esportivas continua revoltando muita gente. Guarani e Corinthians, realizado em Campinas, foi o jogo da televisão para o Estado São Paulo no último domingo. Todos os telespectadores daquela importante região do interior paulista, como absurda exceção, se viram obrigados a assistir Vasco e Atlético Goianiense. Foram muitos os protestos.
Telespectadores gaúchos, por sua vez, também foram vítimas da mesma coisa. Como o Inter atuou no dia anterior, e, no Olímpico jogaram Grêmio e Cruzeiro - quase 30 mil pessoas no estádio - , a partida transmitida para Porto Alegre foi Guarani e Corinthians. Nada a ver."
Sobre as transmissões off-tube, a Rede Globo está exagerando bastante nos últimos tempos, inclusive em transmissões do Campeonato Brasileiro, assim como a Band. É completamente diferente da narração feita in tubo, pois eles estão mais próximos dos jogadores e sentem a vibração das torcidas, o que segundo a Globo, é o que afasta os narradores e comentaristas dos estádios.
Tudo bem que quase todos os estádios brasileiros não oferecem boa estrutura para transmissão nas TVs e até nas rádios, onde os locutores e repórteres passam por perrengues, e às vezes nem ficam em cabines, ou quando tem, passam um calor terrível. Mas a emissora tem que vistoriar os locais dos jogos, e se não oferecerem segurança aos profissionais, tem que ser feita uma reforma no local para adaptar às condições mínimas.
E sobre o que Flávio Ricco citou na opção da Globo em não mostrar o clássico San-São, essa foi uma das únicas vezes que a emissora não transmitiu um clássico para os paulistanos na TV aberta. Agora acho que ele imagina como é no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte ou Porto Alegre, onde nehnum clássico foi mostrado na mesma praça. E acho que isso vai se tornar mais comum a partir de agora para São Paulo também.
O problema é que os estádios não lotam, e é por isso que a Globo não mostra jogos dos grandes clubes quando acontecem nas suas cidades de origem. Ainda mais há questões financeiras incluídas nisso. O PFC ganhou um número de assinantes importantes nos últimos dias devido ao clássico.
Em relação ao Brasileirão, muita coisa pode mudar nos próximos anos. A Globo pode ser multada em R$ 100 milhões por prática de cartel e a Record está de olho em qualquer deslize que a sua maior concorrente cometer. A esperança é a última que morre...
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