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Duelo entre Globo e Record pelos direitos do Brasileirão mobiliza setor de marketing esportivo

Autor: Otto Rezende
Fonte: Estadão 

A Record visitou algumas agências de públicidade
para medir a receptividade da sua proposta
A decisão tomada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em tirar da TV Globo a preferência pela renovação dos direitos dos Campeonatos Brasileiros de 2012 a 2014 (confira a matéria) está mobilizando também o setor de marketing esportivo nas últimas semanas.

A Rede Record visitou algumas agências de publicidade para medir a receptividade da sua proposta de dar mais visibilidade aos patrocinadores dos clubes durante os jogos ou os noticiários esportivos. Seria um contraponto à Rede Globo, que mantém a política de pouca negociação das propriedades compradas pelos anunciantes.

O diretor executivo da Globo Esportes, Marcelo Campos Pinto, reconhece que a TV Globo liberou há um ano as imagens dos painéis com as marcas patrocinadoras. Mas não cite o nome do patrocinador do evento ou da marca de uma empresa que dá nome ao time em campo durante a transmissão dos jogos.

"Se adotarmos essa prática, o anunciante que comprou o intervalo comercial fica no prejuízo. Ele paga "x" minutos e o concorrente, que tem o nome no time, fica o quinto do tempo em exposição. Não é justo. Acreditamos que quem põe nome em time faz marketing de emboscada", afirma.

Porém, não agrada a todos a flexibilização proposta pela Record. "Há milhões investidos em patrocínios esportivos e o anunciante que opta por essa categoria quer retorno do capital. Por isso, ele quer regras claras, coisa que a Globo trouxe para o mercado", diz Luiz Lara, presidente da Associação Brasileira das Agências de Propaganda (Abap) e da agência Lew,Lara\TBWA.

Já Marcos Quintela, presidente da Young & Rubicam, afirma que os veículos de comunicação deveriam ser mais tolerantes com as categorias que não obtêm verbas expressivas. "Políticas rigorosas dificultam ações que possam atrair novos patrocínios. Isso não ajuda o negócio do esporte", diz Quintela.

Márcio Santoro, copresidente da agência Africa, por sua vez, acredita que a própria Globo vem flexibilizando ultimamente algumas antigas exigências. "Na transmissão da Fórmula 1, Galvão Bueno cansou de falar na escuderia Red Bull, que é uma marca", cita ele.

Campos Pinto ainda reclama que "não é justo ou sequer verdadeiro" atribuir à Globo rigidez nas negociações de patrocínio não só do Campeonato Brasileiro, mas de outros eventos esportivos, como a Fórmula 1. "Gostaria de saber o que as outras emissoras vão mostrar a mais do que a Globo", diz ele, cutucando a Record.
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