Presidente do Clube dos 13 promete "vencer batalha" contra Rede Globo
"Não sou vigarista", diz Fábio Koff à Rádio Guaíba |
O mandatário do C13 ainda afirmou que "não é vigarista" para vender os direitos do Brasileirão para duas empresas diferentes. "Há um contrato secreto que tenho conhecimento. É um retrocesso histórico. Vou vencer esta batalha. Não vendo o que não é meu, não venderia direitos sobre o que não tivesse outorga dos clubes. Não vendo duas vezes a mesma coisa para pessoas diferentes. Não sou vigarista. Me apresentar uma nota assinada por 9 clubes, entre os quais está o Grêmio, afirmando que eu estou usurpando direitos deles, é o fim. Isso é o máximo que eu poderia suportar como razão para inveja, ciúme, pequenez e caráter reduzido das pessoas. Vamos discutir isso no Senado com grande prazer para mostrar às pessoas que não vendo o que não tenho condições de vender", disse Koff, em tom irritado sobre os acordos firmados individualmente entre clubes e a Rede Globo.
Ao falar do presidente do CBF, o tom de voz de Koff aumentou. Segundo ele, os clubes são usados por Ricardo Teixeira. O antagonismo entre dois dirigentes cresceu depois da eleição para presidência do C13, realizada em abril de 2010. Na ocasião, Koff foi reeleito contra Kleber Leite, apoiado por Teixeira.
Até agora, dez clubes assinaram contratos para ceder seus direitos de transmissão de jogos com a Rede Globo a partir do Brasileirão de 2012. Cada agremiação acertou um valor e negociou individualmente, fugindo da ligação com o C13, que tinha anunciado a RedeTV! como vencedora da licitação do processo. A esperança de Fábio Koff para "vencer esta batalha" é a intervenção do Cade, que promete nova manifestação até o final da semana.
"Vamos ao Cade, ao judiciário, aonde for necessário. O que eu acho lamentável é que estes clubes venham a público em uma nota que não assinam, só mencionam, dizer que é mentira que o Clube dos 13 tinha poderes. É um absurdo. Não só tinha, como alguns clubes, outorgaram estes poderes três vezes ao Clube dos 13. Toda vezes que precisaram de dinheiro venderam e renovaram. Quando o Clube dos 13 está cumprindo uma exigência do Cade, fomando contratos, os clubes dizem que não deram poder? Os poderes públicos têm que fazer alguma coisa. Muito mais que uma transmissão de jogos, isso vai ficar para sociedade como um exemplo. Têm que respeitar a palavra, os compromissos, ninguém pode vender a mesma coisa para duas pessoas diferentes. Estes fatos tem que ser esclarecidos. Eu não tenho dúvida que o C13 tem o direito de negociar o que negociou", finalizou Koff.
Koff conversará com Grêmio sobre imbróglio dos direitos do Brasileiro
Ainda na entrevista à Rádio Guaíba, Fábio Koff disse que pretende conversar com os conselheiros do Grêmio para explicar a posição do Clube dos 13 sobre o televisionamento do Campeonato Brasileiro. "Vou pedir uma reunião entre os conselheiros do Grêmio para explicar o ponto de vista do Clube dos 13, o Grêmio foi usado como instrumento da CBF, este racha é um segundo round da eleição do Clube dos 13 onde o Ricardo Teixeira comprou clubes e votos e mesmo assim perdeu e ficou inconformado. Ricardo Teixeira acha que está acima da lei e tem no futebol brasileiro súditos, serviçais e vassalos", completou o mandatário do C13.
Autor: Otto Rezende
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