Presidente do Atlético-MG é o único a resistir proposta da Globo por direitos de TV
Alexandre Kalil, presidente do Galo |
E horas depois da publicação, o mandatário so clube mineiro volotu a falar sobre o assunto. "Eles [a Globo] são os donos do futebol e a cartolagem nacional mais uma vez está de parabéns. Já o bobo aqui, o Atlético-MG, é o paladino, é o retardado mental, é o bobão da história", disse Kalil por telefone para o canal ESPN Brasil no início da tarde.
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Até agora, só restam Atlético-PR, Internacional e São Paulo, além do Atlético-MG, para fechar com a emissora carioca a transmissão do certame. Porém, Alexandre Kalil é o único a resistir. "Vou entregar essa matéria ao meu Conselho Fiscal, porque eu não tenho coragem de assinar. É altamente lesivo ao meu clube, colocaram na garganta do Atlético-MG", acrescentou. "A imposição é uma coisa que humilha, que magoa. É uma situação que beira o ridículo. A negociação [com os clubes] não passa de um encontro cínico de quem já tem tudo definido, e nós colocamos no colo deles. Meu saco estourou, tá certo?".
Questionado se ainda acredita em alguma possibilidade de reviravolta, aproveitando-se a licitação promovida pelo Clube dos 13 e vencida pela RedeTV!, o dirigente declarou: "Olha, honestamente acho muito difícil, sou muito realista. É uma pena que [a Globo] se aproveite de uma situação que, em vez de ajudar, faça o papel que sempre fez, de arrebentar com os clubes", completou, chegando a falar em "cooptação" de cartolas.
Perguntado se temia alguma retaliação da TV ou da CBF, Kalil provocou: "É uma questão muito simples. Minas Gerais é o segundo Estado da Federação. Então, que ninguém aqui brinque com esse Estado, que não brinque com o Atlético-MG". Ele ainda se disse "esgotado" e usou a entrevista para "dizer publicamente ao executivo de esporte da Globo, Marcelo Campos Pinto, que não senta mais para negociar o assunto.
O fato de a emissora abastecer o chamado Fundo de Custeio com dinheiro que seria repassado aos times é mais um ponto que irrita Kalil. "Eles ainda querem nos tirar R$ 4,8 milhões por ano para pagar passagens. É um absurdo", argumenta. "O contrato é individual, mas querem tirar para esse fundo. Eu não quero que saia do meu para América-MG ou outro que subiu".
Autor: Otto Rezende
Fonte: Folha de S. Paulo
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