Mídia Esporte Entrevista: Fernando Camargo, sub-editor de esportes da TV Gazeta
O entrevistado da vez do Mídia Esporte é o sub-editor de esportes da TV Gazeta de São Paulo, Fernando Camargo. Nesse bate-papo, conversamos sobre seu trabalho na emissora, sua carreira como locutor esportivo, e falou muita coisa do que rola nos bastidores dos programas esportivos da Gazeta, como o "Mesa Redonda", que passou por recentes mudanças em sua equipe de comentaristas. Vale a pena conferir!
Twitter oficial - twitter.com/fecamargo1
Mídia Esporte - Primeiramente, apresente-se para àqueles que ainda não te conhecem. Fale um pouco sobre o que você faz na TV Gazeta.
Fernando Camargo - E aí galera do Mídia Esporte. Meu nome é Fernando Camargo, sub-editor de esportes da TV Gazeta desde 2004. Faço a direção do "Gazeta Esportiva" e também sou coordenador do "Mesa Redonda Futebol Debate", programa pioneiro do gênero no Brasil e eleito o melhor por recente pesquisa do portal UOL. E nos primeiros oito meses do "Super Esporte", também estive no fechamento e direção do programa apresentado pelo Thiago Oliveira.
ME - Quais são os seus ídolos da mídia esportiva? Tem algum que você tem como referência?
Fernando - Olha, tenho muitos ídolos na mídia esportiva e tento buscar um pouco de cada um deles para dar seqüência na carreira. Desde os seis, sete anos de idade, ouvia as transmissões nas rádios Jovem Pan e Bandeirantes e posso dizer que Milton Neves e Flávio Prado eram os caras que mais curtia. Na televisão, sou aficionado por qualquer tipo de esporte e por isso não Luciano do Valle e Galvão Bueno são imbatíveis na narração. Gosto demais do Mauro Beting e também do PVC e tantos outros, que ficaria até difícil enumerar. Depois que iniciei a carreira, tenho muito a agradecer ao jornalista Carlos Martins, atualmente na Rede Bandeirantes. Com ele aprendi muito na ESPN Brasil, SBT e na RedeTV!, emissoras que trabalhamos juntos. E não é a toa que o KK, é meu padrinho de casamento
ME - Fiquei sabendo que você também é narrador esportivo. Você já chegou a atuar em alguma emissora de rádio ou TV nessa função?
Fernando - Sou formado em locução de rádio e TV pelo SENAC e fiz apenas alguns trabalhos como locutor comercial. Como narrador esportivo, fiz alguns jogos do Campeonato Brasileiro, Paulistão e Seleção Brasileira para os programas da TV Gazeta. Mas esse é um caminho que necessito treinar e me aperfeiçoar demais. Narrar é um dom e poucos têm essa chance. Na verdade o que estou trabalhando muito e batalhando espaço é para ser comentarista de futebol, meu grande sonho e motivo de satisfação pessoal. Já faço isso na rádio webfutmundi.net e busco espaço em uma emissora de rádio e TV. Tenho certeza que chegarei lá. Basta pintar a chance.
ME - Nos últimos tempos o "Mesa Redonda" passou por diversas mudanças, como a entrada de Oscar Roberto Godói. Qual o real motivo dessas mudanças? A direção da Gazeta realmente cobra melhores resultados?
Fernando - O formato do "Mesa Redonda" é consagrado por mais de 30 anos. O futebol debate é um vicio do brasileiro que gosta da bola rolando, mas em alguns momentos é necessário reciclar. A chegada do Godói foi uma grande jogada da direção que gostaria de dar um algo mais ao programa. Um ex-árbitro, que conhece tudo o que rola dentro e fora das quatro linhas e que se tornou um comentarista de respeito. As saídas do Celso [Cardoso] e [Osmar] Garraffa talvez tenham sido por algum projeto que a direção tenha apostado e que não rendeu o esperado. Mas eles são excelentes comentaristas e mostram isso no "Gazeta Esportiva" e também no "Manhã Gazeta". E claro, como qualquer empresa, somos cobrados por resultados. Seja por audiência, desempenho ou faturamento comercial.
ME - Tem gente que compara o programa "Super Esporte", apresentado por Thiago Oliveira, com o "Globo Esporte" de Tiago Leifert. Realmente o estilo dos dois programas é parecido. O que você pensa sobre essas comparações? A Gazeta se inspirou no programa esportivo da Globo?
Fernando - O "Super Esporte" surgiu como opção para os telespectadores noturnos. E claro, surgiram comparações com o "Globo Esporte". É inegável que o Tiago Leifert inovou os programas esportivos com um jeito novo de linguagem, edição mais agitada e matérias descontraídas e no "Super Esporte" também fazemos um pouco disso. Mas o Thiago Oliveira busca seu espaço e sempre opina para novos quadros e matérias. Um exemplo disso são o Super Gol, Escolinha do Super Esporte e até a participação de um estagiário vascaíno, o José Pais, que criou a letra da música "Brasileirão Super Esporte", que foi gravada pelo “Jeito Moleque”.
ME - O outro programa esportivo da TV Gazeta, o "Gazeta Esportiva", é exibido em um horário bastante concorrido, batendo de frente com fortes concorrentes. A emissora está satisfeita com a audiência do programa?
Fernando - O "Gazeta Esportiva" realmente sofre com a concorrência das novelas da Rede Globo, os noticiários policiais de Band e Record e do seriado Chaves. Mesmo assim consegue bons números de audiência, chegando a alguns momentos à vice-liderança. Para nós, isso é motivo de muita satisfação e a direção da TV está sim satisfeita com o resultado do programa. Pelo menos, é o que minha gerente sempre comenta (risos).
ME - No fim deste ano acontece a sétima edição do Troféu Mesa Redonda. Como estão os preparativos para a premiação?
Fernando - O Troféu Mesa Redonda já conquistou seu espaço e é respeitado demais por atletas, dirigentes e autoridades. A partir do mês de agosto, o trabalho é intenso com a busca dos jogadores, elaboração do site e a votação popular. Depois vem a escolha dos jornalistas e por fim a confirmação dos convidados. O trabalho é intenso, mas o resultado final é incrível. Reunir em sete edições nomes como o ex-presidente Lula, os técnicos Parreira, Zagallo, Felipão, Mano Menezes, tantos jogadores da seleção brasileira e até estrangeiros, como o técnico argentino Carlos Bianchi, é motivo de muita alegria.
ME - Existe mais algum projeto da TV Gazeta na área esportiva, em relação a novos programas ou transmissão de eventos esportivos?
Fernando - Desde o término da parceria com o Esporte Interativo, ficou uma lacuna para quem curte futebol. Aqueles jogos da UEFA Champions League, Campeonato Inglês e Italiano eram um atrativo a mais para a emissora. Agora estamos somente com a São Silvestre, que é um verdadeiro patrimônio da TV Gazeta. Eu gostaria muito de projetos novos para futebol e outros esportes. Torço muito para que a direção faça isso, inclusive por querer participar das transmissões, que seria um passo a mais na carreira.
ME - Para finalizar, deixe um recado para os leitores do Mídia Esporte.
Fernando - Um grande abraço a galera do Mídia Esporte. Se quiserem trocar idéias sobre futebol, esportes ou sobre a TV Gazeta, acessem o twitter @fecamargo1. Valeu pelo papo e não desistam jamais de realizar os sonhos. Utilizando até o nome de um filme do passado. RETROCEDER NUNCA, RENDER-SE JAMAIS. Um abraço a todos.
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Mídia Esporte - Primeiramente, apresente-se para àqueles que ainda não te conhecem. Fale um pouco sobre o que você faz na TV Gazeta.
Fernando Camargo - E aí galera do Mídia Esporte. Meu nome é Fernando Camargo, sub-editor de esportes da TV Gazeta desde 2004. Faço a direção do "Gazeta Esportiva" e também sou coordenador do "Mesa Redonda Futebol Debate", programa pioneiro do gênero no Brasil e eleito o melhor por recente pesquisa do portal UOL. E nos primeiros oito meses do "Super Esporte", também estive no fechamento e direção do programa apresentado pelo Thiago Oliveira.
ME - Quais são os seus ídolos da mídia esportiva? Tem algum que você tem como referência?
Fernando - Olha, tenho muitos ídolos na mídia esportiva e tento buscar um pouco de cada um deles para dar seqüência na carreira. Desde os seis, sete anos de idade, ouvia as transmissões nas rádios Jovem Pan e Bandeirantes e posso dizer que Milton Neves e Flávio Prado eram os caras que mais curtia. Na televisão, sou aficionado por qualquer tipo de esporte e por isso não Luciano do Valle e Galvão Bueno são imbatíveis na narração. Gosto demais do Mauro Beting e também do PVC e tantos outros, que ficaria até difícil enumerar. Depois que iniciei a carreira, tenho muito a agradecer ao jornalista Carlos Martins, atualmente na Rede Bandeirantes. Com ele aprendi muito na ESPN Brasil, SBT e na RedeTV!, emissoras que trabalhamos juntos. E não é a toa que o KK, é meu padrinho de casamento
ME - Fiquei sabendo que você também é narrador esportivo. Você já chegou a atuar em alguma emissora de rádio ou TV nessa função?
Fernando - Sou formado em locução de rádio e TV pelo SENAC e fiz apenas alguns trabalhos como locutor comercial. Como narrador esportivo, fiz alguns jogos do Campeonato Brasileiro, Paulistão e Seleção Brasileira para os programas da TV Gazeta. Mas esse é um caminho que necessito treinar e me aperfeiçoar demais. Narrar é um dom e poucos têm essa chance. Na verdade o que estou trabalhando muito e batalhando espaço é para ser comentarista de futebol, meu grande sonho e motivo de satisfação pessoal. Já faço isso na rádio webfutmundi.net e busco espaço em uma emissora de rádio e TV. Tenho certeza que chegarei lá. Basta pintar a chance.
ME - Nos últimos tempos o "Mesa Redonda" passou por diversas mudanças, como a entrada de Oscar Roberto Godói. Qual o real motivo dessas mudanças? A direção da Gazeta realmente cobra melhores resultados?
Fernando - O formato do "Mesa Redonda" é consagrado por mais de 30 anos. O futebol debate é um vicio do brasileiro que gosta da bola rolando, mas em alguns momentos é necessário reciclar. A chegada do Godói foi uma grande jogada da direção que gostaria de dar um algo mais ao programa. Um ex-árbitro, que conhece tudo o que rola dentro e fora das quatro linhas e que se tornou um comentarista de respeito. As saídas do Celso [Cardoso] e [Osmar] Garraffa talvez tenham sido por algum projeto que a direção tenha apostado e que não rendeu o esperado. Mas eles são excelentes comentaristas e mostram isso no "Gazeta Esportiva" e também no "Manhã Gazeta". E claro, como qualquer empresa, somos cobrados por resultados. Seja por audiência, desempenho ou faturamento comercial.
ME - Tem gente que compara o programa "Super Esporte", apresentado por Thiago Oliveira, com o "Globo Esporte" de Tiago Leifert. Realmente o estilo dos dois programas é parecido. O que você pensa sobre essas comparações? A Gazeta se inspirou no programa esportivo da Globo?
Fernando - O "Super Esporte" surgiu como opção para os telespectadores noturnos. E claro, surgiram comparações com o "Globo Esporte". É inegável que o Tiago Leifert inovou os programas esportivos com um jeito novo de linguagem, edição mais agitada e matérias descontraídas e no "Super Esporte" também fazemos um pouco disso. Mas o Thiago Oliveira busca seu espaço e sempre opina para novos quadros e matérias. Um exemplo disso são o Super Gol, Escolinha do Super Esporte e até a participação de um estagiário vascaíno, o José Pais, que criou a letra da música "Brasileirão Super Esporte", que foi gravada pelo “Jeito Moleque”.
ME - O outro programa esportivo da TV Gazeta, o "Gazeta Esportiva", é exibido em um horário bastante concorrido, batendo de frente com fortes concorrentes. A emissora está satisfeita com a audiência do programa?
Fernando - O "Gazeta Esportiva" realmente sofre com a concorrência das novelas da Rede Globo, os noticiários policiais de Band e Record e do seriado Chaves. Mesmo assim consegue bons números de audiência, chegando a alguns momentos à vice-liderança. Para nós, isso é motivo de muita satisfação e a direção da TV está sim satisfeita com o resultado do programa. Pelo menos, é o que minha gerente sempre comenta (risos).
ME - No fim deste ano acontece a sétima edição do Troféu Mesa Redonda. Como estão os preparativos para a premiação?
Fernando - O Troféu Mesa Redonda já conquistou seu espaço e é respeitado demais por atletas, dirigentes e autoridades. A partir do mês de agosto, o trabalho é intenso com a busca dos jogadores, elaboração do site e a votação popular. Depois vem a escolha dos jornalistas e por fim a confirmação dos convidados. O trabalho é intenso, mas o resultado final é incrível. Reunir em sete edições nomes como o ex-presidente Lula, os técnicos Parreira, Zagallo, Felipão, Mano Menezes, tantos jogadores da seleção brasileira e até estrangeiros, como o técnico argentino Carlos Bianchi, é motivo de muita alegria.
ME - Existe mais algum projeto da TV Gazeta na área esportiva, em relação a novos programas ou transmissão de eventos esportivos?
Fernando - Desde o término da parceria com o Esporte Interativo, ficou uma lacuna para quem curte futebol. Aqueles jogos da UEFA Champions League, Campeonato Inglês e Italiano eram um atrativo a mais para a emissora. Agora estamos somente com a São Silvestre, que é um verdadeiro patrimônio da TV Gazeta. Eu gostaria muito de projetos novos para futebol e outros esportes. Torço muito para que a direção faça isso, inclusive por querer participar das transmissões, que seria um passo a mais na carreira.
ME - Para finalizar, deixe um recado para os leitores do Mídia Esporte.
Fernando - Um grande abraço a galera do Mídia Esporte. Se quiserem trocar idéias sobre futebol, esportes ou sobre a TV Gazeta, acessem o twitter @fecamargo1. Valeu pelo papo e não desistam jamais de realizar os sonhos. Utilizando até o nome de um filme do passado. RETROCEDER NUNCA, RENDER-SE JAMAIS. Um abraço a todos.
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