Ricardo Teixeira classifica imprensa brasileira como "vagabunda"
"Em 2014, posso fazer a maldade que for. A maldade mais elástica, mais impensável, mais maquiavélica", disse Teixeira |
O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, cedeu entrevista a uma repórter da revista Piauí, e detonou os críticos e prometeu cometer maldades com a imprensa na Copa de 2014, onde ele é presidente do Comitê Organizador. Em uma das conversas, o chefão do futebol brasileiro rebateu as acusações de corrupção, entre elas uma tentativa de venda de voto no processo de escolha das sedes das próximas Copas do Mundo.
“Meu amor, já falaram tudo de mim: que eu trouxe contrabando em avião da seleção, a CPI da Nike e a do Futebol, que tem sacanagem na Copa de 2014. É tudo da mesma patota, UOL, Folha, Lance, ESPN, que fica repetindo as mesmas m*rdas”, disse Teixeira, que foi ainda mais longe. “Não ligo. Aliás, caguei. Caguei montão. O neguinho do Harlem [bairro pobre de Nova Iorque] olha para o carrão do branco e fala: ‘quero um igual’. O negro não quer que o branco se f*da e perca o carro. Mas no Brasil não é assim. É essa coisa de quinta categoria”.
Teixeira também falou sobre seus momentos de confronto com a Rede Globo, quando em 2001, a emissora dedicou uma edição do "Globo Repórter" a ele. A resposta imediata dele foi mudar o horário de um Brasil x Argentina, o que fez a Globo perder muito dinheiro sem poder exibir seus patrocinadores em horário nobre. “Pegava duas novelas e o Jornal Nacional. Você sabe o que é isso?”, disse. “Quanto mais tomo pau da Record, fico com mais crédito com a Globo”, avaliou Teixeira, que vê pontos positivos no fato de ser alvo da Record atualmente.
Ricardo Teixeira ainda classificou a imprensa brasileira como “vagabunda”, e rebaixou vários meios de comunicação que não são do lado dele. "Esse UOL só dá traço. Quem lê o Lance? Oitenta mil pessoas? Traço. Quem vê essa ESPN? Traço", disse o mandatário da CBF, que completa dizendo que "Só vou ficar preocupado, meu amor, quando sair no Jornal Nacional".
O cartola ainda ameaçou a imprensa no próximo Mundial. “Em 2014, posso fazer a maldade que for. A maldade mais elástica, mais impensável, mais maquiavélica. Não dar credencial, proibir acesso, mudar horário de jogo. E sabe o que vai acontecer? Nada. Sabe por quê? Por que eu saio em 2015. E aí, acabou”, concluiu.
Com informações do Uol Esporte.
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