Velório do radialista Loureiro Neto acontece no Rio

O corpo do jornalista Loureiro Neto, de 61 anos, será velado nesta quinta-feira (27), a partir das 10h, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio. Ele morreu na noite de terça-feira (25).

Loureiro Neto sofria de problemas cardíacos e desde o dia 16 de janeiro estava internado no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. Segundo o locutor da Rádio Globo Luiz Penido, Loureiro Neto deixou um legado para os jornalistas.

"Me deixou um ensinamento importante. Fazer com amor, fazer com carinho e com garra. Com respeito com quem está ouvindo”, disse Penido, em entrevista ao RJTV.

Loureiro Neto teve a morte cerebral detectada na noite de terça. Às 9h15 de quarta-feira (26) os médicos aguardavam apenas a autorização da família para desligar os aparelhos.

História
Loureiro nasceu em Portugal. Ele trabalhou por mais de 30 anos no Sistema Globo de Rádio. Vascaíno apaixonado, foi referência na cobertura esportiva. Na Rádio Globo apresentou o "Enquanto a bola não rola", "Papo de Botequim", e em 2002, passou a apresentar o "Manhã da Globo", substituindo Haroldo de Andrade. Em 2011 passou a apresentar o programa "Botequim da Globo".

“Ele reagia com veemência quando se fazia alguma tentativa de brincar com o lado português dele. Mas ele era muito carioca”, disse o radialista Eraldo Leite.

Loureiro Neto era fã de carnaval e torcedor fanático da Mangueira, onde foi presidente de ala. “Várias vezes ele saiu na Mangueira e ele tinha uma ala. Era a ala dos estudantes que era comandada pelo Loureiro Neto”, disse o locutor Edson Mauro.

Em nota, a Rádio Globo divulgou uma homenagem ao radialista, descrito pelos colegas como "o mais carioca dos portugueses":

“Loureiro nasceu em Portugual, mas adotou e foi adotado por Copacabana. Conhecia os bares, os garçons, os jornaleiros, os porteiros e peladeiros. Loureiro era da praia e do futebol. Vascaíno apaixonado, foi referência e criou escola de como fazer uma cobertura esportiva. Ele era da praia, da bola e do samba. Mangueirense, foi presidente de ala na verde e rosa e um defensor das tradições e do bom carnaval. Loureiro foi o mais carioca dos portugueses”.

Fonte: G1
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