MLS caminha para se tornar uma das ligas mais fortes de futebol no mundo | Coluna de Guilherme Coelho #10
MLS |
David Beckham, Thierry Henry, David Villa, Kaká e mais recentemente Steven Gerrard. Atletas que já atuaram e atuam no futebol norte-americano. Consagrados no mundo da bola, representam o futuro do esporte no país. A Major League Soccer (MLS) aposta nessas estrelas para o fortalecimento da marca perante ao público. O que, por enquanto, tem funcionado. A estreia do Orlando City, que conta com o brasileiro Kaká, na MLS atraiu cerca de 539 mil telespectadores na transmissão do jogo pela ESPN2. 100 mil a mais de qualquer jogo transmitido pelo canal na temporada passada. O recorde da história da liga foi em 2011, quando Los Angeles Galaxy e Seattle Sounders se enfrentaram. As informações são do site Marketing Esportivo.
O retorno positivo na audiência também é refletido nos estádios. A estreia meia Kaká, pelo Orlando contra o New York City, partida que terminou empatada em 1 a 1 (com destaque para o gol do estreante), contou com a presença de 62 mil torcedores – foi o melhor público da rodada nos Estados Unidos. O brasileiro Flávio Augusto da Silva, dono do Orlando, tem projeções ambiciosas para o futuro da liga e do clube. “Podemos ser como os jesuítas e catequizar o torcedor americano, porque ele não tem time. Podemos ter 40 milhões de torcedores, mais que Corinthians e Flamengo.” Tal afirmação poder ser vista como audaciosa demais em um primeiro momento, mas a estruturação das equipes, a organização do esporte no país e a chegada de grandes estrelas dão total credibilidade para as ambições de Flávio.
No Brasil, o crescimento da liga americana é vista com bons olhos pelos canais fechados no segmento esportivo. A ESPN, detentora dos direitos de transmissão, já confirmou que irá transmitir 33 jogos da MLS na temporada de 2015. O concorrente, SporTV, adquiriu os direitos de transmissão por 4 anos e desde o último sábado (21) tem transmitido os jogos da competição. Bom para o público brasileiro que, apaixonado por futebol, terá agora, a oportunidade de acompanhar o crescimento do esporte em um país que por anos deixou de compreender a emoção do gol.
O futebol ainda está longe de ser o esporte mais popular nos Estados Unidos – basquete, beisebol, futebol americano,automobilismo, entre outros, permanecem muito à frente na preferência dos estadunidenses. Porém, o esporte já começa a ser visto com outros olhos. Segundo um artigo do jornal The New York Times, assinado por Bill Carter, intitulado “Maior que beisebol”, a partida entre Estados Unidos e Portugal na Copa do Mundo no Brasil, em 2014, registrou uma audiência total de 24,7 milhões de espectadores.
Superando facilmente as finais da NBA ( liga nacional de basquete - audiência média de 15,5 milhões) e da World Séries (liga de beisebol – audiência média de 14,9 milhões). A publicação ainda destacou, na época, que a audiência estava 50% superior em relação ao Mundial de 2010, na África do Sul. São números que impressionam. O desinteresse de outrora já não existe mais.O futebol ainda está longe de ser o esporte mais popular nos Estados Unidos – basquete, beisebol, futebol americano, automobilismo, entre outros, permanecem muito à frente na preferência dos estadunidenses. Porém, o esporte já começa a ser visto com outros olhos.
Segundo um artigo do jornal The New York Times, assinado por Bill Carter, intitulado “Maior que beisebol”, a partida entre Estados Unidos e Portugal na Copa do Mundo no Brasil, em 2014, registrou uma audiência total de 24,7 milhões de espectadores. Superando facilmente as finais da NBA ( liga nacional de basquete - audiência média de 15,5 milhões) e da World Séries (liga de beisebol – audiência média de 14,9 milhões). A publicação ainda destacou, na época, que a audiência estava 50% superior em relação ao Mundial de 2010, na África do Sul. São números que impressionam. O desinteresse de outrora já não existe mais.
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Por Guilherme Coelho - Colunista do Portal Mídia Esporte
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