Clubes da Série B podem romper contrato com a Globo caso não aumente cotas de TV
Os clubes que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro estão em campanha para receber mais cotas de TV da Rede Globo. E se não forem atendidos, cogitam medidas extremas, como procurar outra emissora para negociar os direitos de transmissão, segundo informações do jornal Lance.
Os clubes que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro estão em campanha para receber mais cotas de TV da Rede Globo. E se não forem atendidos, cogitam medidas extremas, como procurar outra emissora para negociar os direitos de transmissão, segundo informações do jornal Lance.
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Clubes da Série B querem cotas de TV próximas da Série A
"Quando é parceria, tem que estar bom para ambas as partes. Se não houver negociação com a rede Globo, é importante procurar novo parceiro", avisou Alberto Maia, presidente do Paysandu, .
O pensamento dele é similar ao de Marcus Salum, do América-MG: "Só vou partir para isso, e confesso que vou da maneira certa, caso a Globo não ceda. Aí vamos procurar. Por enquanto, estamos à mesa com ela. Se não houver uma postura de mudança, teremos que buscar outra".
Os clubes reclamam, e formaram uma comissão para isso, porque desejam que o pagamento vá além dos R$ 3 milhões anuais para cada participante – com exceção, nesta Série B-2015, de Botafogo, Vitória e Bahia, que têm contratos de Série A. Mas a Globo alega que investe mais.
A emissora contabiliza passagens e hospedagens, além da premiação de R$ 1 milhão para os quatro primeiros (R$ 400 mil para o campeão e R$ 200 para os outros três do G4), no quadro apresentado pelo diretor da Globo Esportes, Marcelo Campos Pinto. A iniciativa é mostrar a proporcionalidade de investimento em relação às primeiras divisões do Brasil e de países da Europa. Nessa somatória, a verba da Série B representa 7,8% da Série A, percentual inferior ao da Premier League inglesa (9,2%) e muito menor que o da Alemanha (20%). Se a conta for só com os R$ 3 milhões que os clubes recebem, a proporção despenca para 4,6%.
"É desproporcional a diferença. Não temos interesse em diminuir o valor deles. Mas entendemos que há a necessidade de diminuir a desigualdade", disse Alberto Maia, que conta com o apoio da torcida para manter as contas equacionadas:
"O Paysandu está em dia com todas as obrigações. É muito difícil. O que tem nos ajudado é o nosso torcedor. O Paysandu tem a segunda média de público, mas gica muito difícil formar uma equipe com R$ 2,7 milhões (líquido)", completa Maia.
prevista para a próxima terça ou quarta-feira um encontro na sede da CBF, no Rio, para discutir as negociações em prol de ajuste nas cotas. Estarão presentes Marcelo Campos Pinto, da Globo; Reinaldo Carneiro Bastos, diretor de coordenação da CBF; e comissão dos clubes da Segundona é formada pelos presidentes de América-MG, Paysandu , Náutico e Atlético-GO.
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