Clubes conversam com EI por aumento no valor do contrato de TV fechada do Brasileiro
Canal esportivo da Turner diz que que não aceita alterar contrato, mas negocia novas parcerias para melhorar rendas das agremiações
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Alguns dos clubes que assinaram o contrato dos direitos de TV fechada do Campeonato Brasileiro de 2019 a 2024 com o Esporte Interativo estão negociando aumentos de valores além do acordo em meio a divergências contratuais.
Seggundo o 'Blog de Rogrigo Mattos', dirigentes de Bahia, Atlético-PR, Coritiba e Santos esperam um incremento no acordo original para compensar o fato de o Palmeiras ter recebido, na sua versão, luvas superiores aos demais. O canal esportivo da Turner diz que que não aceita alterar contrato, mas negocia novas parcerias para melhorar rendas das agremiações.
Há, inclusive, uma ameaça desses clubes de levar o caso a um tribunal arbitral, mas não significaria um rompimento, apenas uma forma de dirimir dúvidas sobre o acordo. O prazo dado para tentar resolver a questão entre a emissora e os times foi fixado para o dia 10 de junho.
Na assinatura do contrato, o Esporte Interativo pagou R$ 40 milhões de luvas para cada um dos clubes como um sinal, em valor que era igual para todos. A questão é que dirigentes de alguns desses times descobriram um contrato extra com o Palmeiras relacionado à exploração da base de dados de sócios-torcedores do clube e de amistosos internacionais, em um total de R$ 60 milhões.
Clubes como Coritiba, Bahia, Santos e Atlético-PR reivindicam que o valor inicial, que funcionava como uma antecipação, não seja descontado do contrato. Assim, haveria um aumento do montante como compensação que seria de R$ 6,5 milhões por ano para cada clube.
Para atender aos clubes, o EI está negociando um acordo para programas de sócios-torcedores, plataformas digitais e amistosos, o que poderia criar acordos extras como os do Palmeiras. O esforço é para alavancar as receitas dos clubes até porque é interesse da emissora que esses times com os quais têm contrato fiquem na Série A do Brasileiro, ou seus acordos não terão validade.
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